Fundo Regional da Ciência e Tecnologia
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Objectivo
No arquipélago dos Açores as atividades apícolas teve início no Século XVI como fonte de renda complementar as famílias produtoras açorianas, com importância social, econômico e ecológico. As ilhas apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento da Apicultura, como o clima, elevada diversidade da flora apícola e ausência de doenças (Lopes 2010).
O mel produzido nos Açores possui a Denominação de Origem Protegida (DOP) criado a partir do Regulamento (UE) nº 1151/2012 do PE e do Conselho de 21 de novembro, que estabelece o quadro jurídico relativo à proteção das indicações geográficas e denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios. Actualmente em Portugal existe um total de nove denominações de origem protegida de mel, elevando a qualidade e o valor comercial desse produto (GAPA 2016). Nos Açores, o mel é reconhecido como denominação de origem (1) desde 1994, caracterizado como “Mel de Incenso” e “Mel Multiflora” (Lopes 2010). Entretanto, para o pólen comercial não há normativa quanto à caracterização e certificação fitogeográfica desse produto apícola.
O pólen apícola ainda é um produto da colmeia pouco valorizado pela maioria dos apicultores, do ponto de vista da rentabilização comercial das suas explorações. A falta de conhecimentos técnicos e a tradição da produção de mel fazem com que de uma forma geral essas produções não se destaca no contexto da produção apícola nacional.
Assim, o projeto tem como objetivos gerais:
Estratégias do projeto
O projeto terá a duração de três anos e será realizado no arquipélago dos Açores, Portugal localizado no Atlantico Norte (Latidude NORTE 39º43’23” N / SUL 36º55’43” N e Longitude ESTE 24º46’15” WG / OESTE 31º16’24” WG. Este arquipélago é composto por nove ilhas de origem vulcânica. O clima é temperado, caracterizado por altos níveis de humidade e baixas flutuações de temperatura ao longo do ano (Azevedo et al. 2004).
Inicialmente o projeto contará com as associações dos apicultores e cooperativas dos Açores e com a Universidade dos Açores – Campus de Angra do Heroísmo. Ao longo do desenvolvimento do projeto serão propostos novos parceiros como a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas (Governo Regional dos Açores) e a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR).
As estratégicas utilizadas serão separadas em três módulos de ação: Organização e Gestão (recrutamento de apicultores por meio das associações e cooperativas); Assistência Técnica e Tecnologia (produção, processamento e agregação de valor); Certificação Fitogeográfica e Comercialização (Palinologia e Empreendedorismo).