Modelo de Interacção Espacial: Um Instrumento para o Planeamento e Análise do Território.

  • Estado
    CONCLUÍDO
  • Nome
    Paulo Jorge Ávila da Silveira
  • Entidade de acolhimento
    CEEAplA – Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico

Objectivo

Pretende-se desenvolver uma metodologia que tem por base o espaço territorial, como reflexo das políticas, da economia e das alterações ambientais a médio e longo prazo.

Esta proposta de doutoramento pretende dar resposta às seguintes questões:

  • Será possível criar um modelo de interconexão entre a economia e o ambiente, que use a paisagem e o território como linguagem de interacção?
  • É possível representar a economia e o ambiente no espaço?

Para tal, pretende-se desenvolver um modelo de interacção espacial de ocupação do território, que permita analisar as relações entre o Homem e o Ambiente, que seja capaz de explicar a distribuição dos padrões espaciais da paisagem, com base no emprego, na produtividade do solo e do Homem, em coeficientes entre o emprego básico (exportador) e na população.

O modelo a desenvolver deverá ser capaz de perceber a interacção entre a economia e o território, ao longo do tempo e do espaço, tentando explicar como os factores ambientais, tecnológicos, económicos e regulamentares influenciam a ocupação do território e modelam sucessivamente a paisagem, de forma a possibilitar não só uma melhor compreensão do real mas que ao mesmo tempo seja uma ferramenta útil para apoiar o desenho de políticas de médio e longo prazo para a promoção do desenvolvimento sustentável a nível regional e local.

Deste trabalho, deverá resultar uma ferramenta prática de apoio à decisão, capaz de produzir cenários de ocupação do território, incluindo possíveis consequências das alterações climáticas no uso e ocupação do território dos Açores, devido a uma alteração do potencial agronómico das ilhas, mas também das políticas que possam ser adoptadas para a mitigação dos efeitos destas alterações. Naturalmente as alterações climáticas, não serão o único motor de mudança, mas sim estas em conjugação com as políticas e as mudanças socioeconómicas.