Gui Menezes destaca importância do Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia na captação de financiamento para projetos científicos

25 de Outubro de 2019

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou hoje, na Horta, que o Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia (FRCT) é “muito importante” enquanto “financiador de bolsas de formação avançada” e enquanto “ponto de contacto” para vários promotores de ciência.

Gui Menezes disse ainda que aquela entidade “tem promovido a inclusão do Sistema Científico e Tecnológico dos Açores em redes internacionais e tem apoiado e acompanhado a preparação de candidaturas a projetos científicos”.

O governante falava durante uma audição na Comissão dos Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa Regional sobre uma proposta de alteração ao decreto legislativo regional que criou o Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia.

Segundo o titular da pasta da Ciência, esta proposta de alteração, apresentada pelo Executivo açoriano, pretende “atualizar” as funções do FRCT e “estabelecer a sua orgânica” para que tenha uma estrutura adequada às suas competências.

“Nesta legislatura, houve a preocupação de capacitar o FRCT para promover a ciência”, disse Gui Menezes, referindo que foi assinado um acordo com a Fundação para a Ciência e Tecnologia para capacitar sete técnicos do Fundo Regional “para lidar com instrumentos financeiros” que permitissem captar investimentos para projetos científicos.

Durante a sua intervenção, o Secretário Regional referiu que o FRCT “apoia vários departamentos do Governo dos Açores na implementação de projetos a um nível mais técnico, organiza e participa em eventos científicos, e tem tido, nos últimos anos, grande dinâmica na captação de projetos científicos para a Região, tendo também reconhecimento internacional”.

“O FRCT é membro executivo de várias redes internacionais, entre as quais o EurOcean e a Network of European Regions Using Space Technologies (NEREUS)”, disse, lembrando também o seu papel na organização de eventos como o CANSAT e a Noite Europeia de Investigadores.

Gui Menezes disse que o FRCT funciona com 16 pessoas, quatro afetas à Direção Regional da Ciência e Tecnologia e 12 contratadas, acrescentando que o objetivo da proposta de alteração apresentada é “atingir a maturidade de funcionamento do Fundo, volvidos 15 anos da sua criação”.

“Queremos estabilizar o quadro do pessoal do FRCT e cimentar o trabalho que tem sido feito”, defendeu.

Questionado por deputados na comissão, o Secretário Regional assegurou que “o FRCT não concorre com os centros de investigação, nem faz investigação direta”, reiterando que aquela entidade “colabora e acompanha os projetos científicos” a decorrer na Região.

Segundo Gui Menezes, a proposta apresentada pelo Governo dos Açores pretende contribuir para “melhorar o índice de captação de financiamento” da Região na área da Ciência.


GaCS/GM