A alimentação de precisão, uma ferramenta no combate às alterações climáticas.

  • Estado
    CONCLUÍDO
  • Nome
    Sofia Margarida Pontes Teixeira
  • Entidade de acolhimento
    Instituto de Investigação e Tecnologia Agrária e do Ambiente dos Açores (IITA-A)

Objectivo

A otimização da alimentação animal, prestando atenção à saúde animal e também ao meio ambiente, é o principal objetivo desta pesquisa. A alimentação de precisão ajudará os agricultores a otimizar a eficiência e o lucro e terá um efeito positivo na saúde animal, no bem-estar animal e no meio ambiente. Ao realizar pesquisas inovadoras, esperamos mostrar aos agricultores os mais recentes interesses em alimentação e nutrição.
Temos como objetivo implementar práticas agrícolas resilientes que aumentem a produtividade e a produção, introduzindo alimentos alternativos nas dietas dos animais, avaliando os efeitos de plantas não convencionais para alimentar os animais e adotar estratégias adequadas de mitigação em relação às mudanças climáticas e seus impactos. Esperamos reduzir a produção de carbono reduzindo o metano (CH4) produzido pelos ruminantes.
A produção pecuária em regiões de alimentação direta geralmente vê-se confrontada com períodos de escassez de produção de pastagem, motivados por curvas normais de produção de pastagem ou condições climáticas adversas que influenciam fortemente a produção de erva. Sendo assim, veremos se é possível alimentar animais com plantas ou subprodutos não convencionais (Arundo donax, Musa spp …), para complementar esses períodos de escassez. Considerando os vários aspetos do valor nutricional dos alimentos e sua determinação, o crescente progresso no conhecimento da composição nutricional dos alimentos e nas metodologias de análise é essencial para a tomada de decisões sobre as melhores práticas para atender às necessidades nutricionais dos animais. Depois, esperamos aumentar a eficiência da alimentação, otimizando o conteúdo de energia e proteína na ração, usando técnicas de alimentação de precisão para atender às necessidades dos animais
Além disso, idealizamos a redução de metano, por meio de alimentos não convencionais. A quantidade de metano produzido está diretamente relacionada ao tipo de alimento consumido e ao nível de ingestão, além de outros fatores como tamanho do animal, taxa de crescimento, nível de produção e temperatura ambiental. A perda de metano dos ruminantes também representa uma perda de energia na dieta; portanto, iniciativas para reduzir as emissões também representam uma oportunidade para melhorar a eficiência da produção pecuária. Este projeto vai de encontro com os objetivos da Agenda para 2030 das Nações Unidas, uma vez que o principal objetivo é implementar práticas agrícolas resilientes que aumentem a produtividade e a produção, introduzindo alimentos alternativos nas dietas de animais, avaliando os efeitos de plantas não convencionais na alimentação dos animais e adotando estratégias de mitigação adequadas em relação ao clima mudança e seus impactos.